Apolo e Febo

Apolo e Febo



Apolo, para os gregos, e Febo, para os romanos, são um dos deuses olímpicos. Filho de Zeus e Leto, e irmão gêmeo de Ártemis, possuía muitos atributos e funções, e possivelmente depois de Zeus foi o deus mais influente e venerado de todos os. Era descrito como o deus da divina distância, que ameaçava ou protegia desde o alto dos céus, sendo identificado como o sol e a luz da verdade. Fazia os homens conscientes de seus pecados e era o agente de sua purificação; presidia sobre as leis da Religião e sobre as constituições das cidades, era o símbolo da inspiração profética e artística, sendo o patrono do mais famoso oráculo da Antiguidade, o Oráculo de Delfos, e líder das Musas. 
 Era temido pelos outros deuses e somente seu pai e sua mãe podiam contê-lo. Era o deus da morte súbita, das pragas e doenças, mas também o deus da cura e da proteção contra as forças malignas. Além disso era o deus da Beleza, da Perfeição, da Harmonia, do Equilíbrio e da Razão, o iniciador dos jovens no mundo dos adultos, estava ligado à Natureza, às ervas e aos rebanhos, e era protetor dos pastores, marinheiros e arqueiros. Embora tenha tido inúmeros amores, foi infeliz nesse terreno, mas teve vários filhos. É representado como um homem jovem, nu e imberbe, no auge de seu vigor, às vezes com um manto, um arco e uma aljava de flechas, ou uma lira, e com algum de seus animais simbólicos, como a serpente, o corvo ou o grifo.  Apolo também aparece como o deus da música, tocando sua lira para o deleite dos imortais, e como o guardião dos cavalos de Eumelo, e do gado de Laomedonte.

Historia de Apolo


 Leto, uma ninfa filha do titã Céos, foi amada por Zeus e engravidou de Apolo e Ártemis. Hera, esposa legítima de Zeus, descobriu o romance e voltou sua ira para Leto, que se viu em uma longa caminhada para encontrar um lugar onde pudesse dar à luz, sempre perseguida pela serpente Píton, posta em seu encalço. Parando na ilha de Orígia, deu à luz Ártemis, mas só encontrou abrigo enfim em uma ilha flutuante, pois Hera ordenara a Gaia, a terra, que não oferecesse nenhum lugar de repouso para Leto. Ao pisar na ilha, Leto falou-lhe implorando que a recebesse, e fazendo o grande juramento em nome do Estige, prometeu-lhe erguer um templo e consagrá-la a seu filho, com o que a ilha aquiesceu à sua súplica. Entretanto, mesmo assistida pelas deusas Dione, Reia, Icneia,Têmis e Anfitrite, por nove dias e nove noites Leto sofreu as dores do parto sem que Apolo nascesse, uma vez que Hera havia impedido Ilítia, a deusa dos partos, de socorrê-la. Mas as deusas finalmente enviaram Íris, a mensageira dos deuses, para que seduzisse Ilítia com a oferta de um magnífico colar de ouro e âmbar de nove cúbitos de comprimento, e assim, antes que Hera protestasse, carregada pela veloz Íris ela desceu do Olimpo para ajudar Leto, e logo Apolo nasceu. O infante foi então banhado pelas deusas, envolto em faixas e ornado com uma coroa de ouro. Antes que mamasse em sua mãe, Têmis deu-lhe de beber o néctar dos deuses, e o fez comer a ambrosia divina, conferindo-lhe a imortalidade. Imediatamente tornou-se adulto, soltou-se das faixas, bradou reivindicando a lira e o arco, e declarou-se o porta-voz da vontade de Zeus. Sua luz refulgiu, e Delos floresceu em ouro. Então Apolo já adulto, como o arqueiro sublime, entra no palácio dos deuses e inspirando o temor em todos. Leto o recebe e conduz ao seu assento entre os imortais, enquanto que seu pai Zeus lhe dá as boas-vindas, junto com os outros deuses. 
Em seguida,no Olimpo, tocando sua lira e presidindo o coro das Musas, Apolo logo o faz descer do céu e percorrer a Terra, procurando onde fundar seu culto. Chegando junto à fonte Telfusa, viu que era um local sobremaneira aprazível para erguer um templo e estabelecer um oráculo, mas a fonte advertiu-o que ali os homens ergueriam uma cidade barulhenta e não lhe dariam a devida atenção, e sugeriu que ele fundasse seu oráculo nas silenciosas encostas do monte Parnaso, o que ele fez, não sem antes matar o monstro Tífon, filho partenogênico de Hera, que ali vivia devastando a região, e a serpente Píton, que perseguira sua mãe. Em seguida procurou seus primeiros sacerdotes. Disfarçado de delfim, capturou um navio cretense e levou seus marinheiros para o sítio que escolhera, impondo-lhes a obediência, dando-lhes a direção do templo e do oráculo e prescrevendo os rituais que deviam ser realizados. Por ter-se revelado a eles sob a forma de um delfim, disse que deveria ser invocado sob o epíteto de Apolo Delfínio, e o oráculo se chamaria Oráculo de Delfos. Dizia-se que ele nascera em um dia sete, ou que nascera de sete meses, e por isso o número sete lhe era sagrado. Os dias sete de todos os meses lhe eram dedicados com sacrifícios, e seus festivais caíam geralmente num dia sete. Era membro do concílio dos deuses principais no Olimpo, tinha o sol como sua carruagem e como regente das Musas residia também no Monte Parnaso, em cuja base estava seu principal oráculo. Os animais a ele associados eram a serpente, o lobo, o delfim, o corvo, o cisne, o abutre e o grifo, e era amiúde representado com o arco e flechas, ou com a lira. Sua planta sagrada era o loureiro, com cujas folhas eram confeccionadas as coroas dos vencedores dos Jogos atléticos. 

Amantes de Apolo


 Apolo teve um grande número de amores, masculinos e femininos, mortais e imortais, mas geralmente não foi correspondido, ou quando foi, alguma tragédia interrompeu o romance. Aqui são citados apenas alguns. Ovídio disse nas Metamorfoses que o primeiro amor de Apolo foi Dafne, uma ninfa, mas o amor acabou frustrado por Eros, que lançando sua flecha de chumbo contra a ninfa, fazendo ela rejeitar o deus, enquanto que dirigindo sua flecha de ouro para Apolo, provocou-lhe intensa paixão. Teve motivos para isso, pois Apolo havia desdenhado da habilidade do deus do amor com o arco e gabado suas próprias vitórias. Depois de ser incansavelmente perseguida por Apolo, Dafne suplicou para seu pai para que fosse transformada em um loureiro. Apolo declarou então que o loureiro seria sua árvore sagrada. Os vencedores dos Jogos recebiam uma coroa de folhas de loureiro. Ciparisso era especialmente afeiçoado a um cervo domesticado. Acidentalmente matou-o com seu dardo, e, inconsolável, pediu para Apolo, que o amava, para pranteá-lo para sempre. Apolo atendeu ao seu pedido transformando-o em cipreste, que tornou-se uma árvore símbolo do luto. Hermes e Apolo disputaram o amor de Quione, por sua grande beleza. Temeroso que Apolo a ganhasse, Hermes tocou seus lábios com o caduceu, fazendo-a dormir e a possuiu. Não obstante, Apolo, disfarçado de uma velha, penetrou no seu quarto e a amou também. De Hermes Quione concebeu Autólico, e de Apolo, Filamon, mas orgulhou-se demasiado disso, julgando-se mais bela que Ártemis. Então a deusa injuriada a matou. O pai de Quione, tomado pela dor, jogou-se de um penhasco, mas Apolo o transformou em uma águia feroz.

Apolo de hoje



Apolo ficou obcecado com haikus desde que ele visitou o Japão e também parece obcecado com outros tipos de poemas, dependendo de onde ele visita. Embora se apresente como um grande poeta, ele é realmente muito terrível. Em A Maldição do Titã , Zoë menciona brevemente que, depois de Apolo visitou a Irlanda, ele ficou obcecado limericks por um tempo. Ele ama o sua 'pequena' irmã Ártemis, mesmo que muitas vezes se chocam, como ele é o mais descontraído, gêmeos menos grave; ele está sempre dando em cima de seus caçadoras. Ele também é mostrado para ter boas relações com seus parentes semideuses, como Percy, ajudando-o ilegalmente durante sua busca, e se oferece para ensiná-lo tiro com arco. Apolo é descrito como arrogante e egocêntrico. Apolo é também um grande flerte, como muitas vezes ele flerta com as caçadoras Ártemis, mesmo que Ártemis o tenha proibido. Apesar de sua paquera no entanto, as caçadoras se recusam a se encantar por Apolo, devido ao seu juramento. No entanto, há também um lado negro de Apolo, e ele é mostrado para ser capaz de crueldade, mostrado quando ele colocou uma terrível maldição sobre seu filho Hall Verde, só porque este tentou ir contra o destino. Apolo também é muito protetor de sua mãe Leto, mostrado em deuses gregos de Percy Jackson , quando ele matou todos os sete filhos de Nioba, depois que ela insultou Leto.

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